Berlin :)

Estou in love. Acho que como toda grande paixão, a gente nunca espera ou se prepara para ela. Aliás, como pessoa fácil que sou de me apaixonar, digo com vasta experiência que as grandes paixões da vida aparecem quando menos esperamos.

Dessa vez a vítima foi Berlin. Confesso que fui bem hesitante. Sem saco e sem vontade. Eu queria ir pra praia, queria ver o Sol, curtir um bronze... E aí marido veio todo empolgado querendo ir pra Berlin. O que eu ia falar, né?! Não?! Já sou a esposa monstra que trabalha demais-e-nunca-está-em-casa-para-cuidar-do-marido, negar uma viagem ia ser abusar da boa vontade do moço, né?!


Mas existe outra regra em mim que eu conheço bem: expectativa baixa = sucesso! Então eu meio que desencanei da viagem mesmo e fui porque sabia que meu marido queria muito ir.

Não deu outra. Minhas regras não falham nunca. Mal cheguei os olhos já começaram a brilhar! E não contente com isso, tivemos 3 dias de muuuuito Sol e calor (eu até usei vestidinho tomara-que-caia)!! Ou seja, me encantei totalmente.

A cidade é moderna, as pessoas são simpáticas, os sorrisos estavam soltos, o vento fresco, o Sol queimando... PERFEITO!

O clima da cidade é muito bom. Esse lance de misturar antigo com novo, dois lados de dois mundos, e toda a história que rodeia a cidade, acho que no fundo enriquece muito mais e fazem as pessoas serem mais humanas. Ou não, ou eu sou maluca mesmo e o efeito do Sol me deixou assim... vendo coisas. Vai saber, né?!

Conheci gente fofa (beijo Eve!), comi comidas deliciosas (e eu juro que não era só chocolate!), senti o coração apertado algumas vezes e descobri que teve uma moradora judia de Berlin chamada Flora Zilberberg que morreu na 2a. Guerra (coração muito apertado parte 2, afinal, quase eu, né?!).
A viagem foi curta, mas intensa... E valeu, porque com certeza eu vou voltar!

Amei Berlin! Amei conhecer um lado humano dos alemães...

Um beijo pra quem mora lá... Morro de inveja de vocês!

Fotinho-cartão-postal

Nesse espaço aberto tinha um prédio que foi totalmente
destruído durante a guerra, e essas plaquinhas são os nomes/profissão,
dos judeus que moravam lá.

Um monumento em homenagem as crianças que morreram na guerra.

Os berlineses curtindo uma prainha alemã (não pode entrar na água, viu?!)

Esse é o Trabi, o carro que o governo russo permitia que as pessoas
tivessem (depois de looongas esperas na fila).
Certeza que o dono desse aí vai ter problemas com os defensores de
animais!

Berlin também é cheio de becos e vilinhas fofas espalhadas pela
cidade!!!

Quase chegando nos Jetson's, de tanta modernidade...