Como dói dizer tchau... (último post de Paris)

Nunca imaginei que fosse ficar triste de verdade ao ir embora de algum lugar (além de casa, claro). Mas foi assim que eu me senti ao ter que dar tchau a Paris.

A viagem foi na verdade, muito mais do que eu pude descrever aqui. Ainda tiveram muitos passeios e lugares inesquecíveis nos outros dias.



O Castelo de Versales, que é lindo e luxuoso num nível que faz a gente entender em 5 minutos o porque da Revolução Francesa. Os jardins, que parecem moldados por anjos, de tão perfeitos e delicados (considerando que tudo aquilo existe desde o sec XVIII). A tapeçaria... os móveis... a prataria... as jóias... os lustres... OH MY GOD, é um luxo sem fim! Convenhamos, esse Eike ainda tem muito o que aprender com relação a riqueza! Helicóptero e avião particular é coisa de pobre metido a rico!

Depois teve mais das ruas de Paris. Mais suspiros, mais brilho nos olhos... Passamos por Montmatre que é um filme ao vivo e a cores (lembram de "Meia Noite em Paris"? É exatamente aquilo). As portinhas (de novo), as janelinhas... As praças, os restaurantes... Tudo parece de propósito para encantar os turistas (e talvez seja mesmo, afinal turista é igual dinheiro, e nem o mais romântico dos românticos, esta dispensando um extra!!). Ali na região ainda tem a Sacre-Coeur, que tem uma vista DIVINA de Paris (tá, isso já virou padrão. Qualquer lugar com mais de 2m de altura vai ter uma vista linda... afinal tudo é lindo!). Quanto mais a gente andava, mais o pé doía mais encantada eu ficava. Era inacabável...

Rodamos mais um pouco pela região da Notre Dame, que é mimosa também!! As ruas, os prédios, as lojinhas... E claro, o Sena, que acompanha tudo isso como se fosse uma trilha sonora. Foi ali que visitamos a Shakespare and Company (livraria mais fofa que eu já conheci)!! Aos apaixonados por livros, não deixem de visitar. Dar uma volta ali dentro é uma viagem no tempo/espaço. Parece um universo paralelo! No meio da correria de Paris, do vai-e-vem dos turistas, existe um lugar aconchegante como a casa das nossas avós (só não tem bolinho quente saindo do forno, porque né, é uma loja de livros, não uma hospedagem).

Passamos pelo Pompidou (museu de arte moderna de Paris) e vimos uma exposição fantástica do Roy Lichtenstein. E mais vista de Paris!! (Vejam vocês que estávamos firmes e fortes na busca por "enjoar" da cidade... Mas no final, a missão não foi atingida). Por mim eu voltaria sempre, tipo todo final de semana.

No final ainda fomos super presenteados! Quando você acha que já quase infartou vezes suficientes em alguns dias, você percebe que, como ainda não infartou de fato (só quase), ainda terá mais um grande teste pela frente.

No domingo, dia 14 (nosso aniversário, inclusive!) Era o dia de comemoração da Queda da Bastilha. Paris pára para essa comemoração. A cidade estava totalmente voltada para isso (como se fosse reveillon no Rio de Janeiro). Teve um desfile sensacional dos militares, com direito a um super show das Forças Aéreas. Uma apresentação da Filamornica de Paris nos pés da Torre que foi simplesmente sei lá, não tenho mais adjetivos para usar!... E no final, um show de fogos que eu nunca vi igual! E olha que já passei muitos reveillons em Copacabana!! Foram 32 minutos de fogos incansáveis, explodidos do Trocadeiro, ou seja, era um mix de luzes e cores que aconteciam na frente da Torre... Mágico é pouco para descrever aquele momento. (Marido gravou os primeiros 15 minutos do show da varanda no nosso quarto do hotel, se você quiser ver, clique aqui)


Enfim... Acho que vocês conseguem imaginar o que essa viagem significou para mim... E como ela vai ficar guardada na minha memória.

Obrigada Paris, por ser tudo o que eu sempre sonhei e muito mais... Obrigada marido por ter tornado esse sonho realidade...

Au revoir!!